Outro livro de Charles Bukowski. vou fazer esse post de maneira diferente. impossível definir um livro tão fragmentado como esse, por isso, irei apenas transcrever as passagens que mais chamaram a minha atenção.
obs: creio que todos que queiram mudar o mundo para melhor devam ler Bukowski para ter uma visão do mundo dura, honesta e sem ingenuidades.
Passagem 1:
“essa é uma velha tática profi. sempre fingir que você está compreendendo, mesmo quando você não está. as mulheres nunca querem sensibilidade, tudo que elas querem é uma espécie de vingança emocional em relação a alguém por quem elas têm uma afeição muito grande. as mulheres são basicamente animais estúpidos mas elas se concentram tanto e completamente sobre o macho que geralmente o acabam frustando enquanto ele está pensando em outras coisas.”
Passagem 2:
“e enquanto você fica chupando aqueles dedos você se vinga, se despede de um milhão, mata uma cerveja, e pro inferno com a cia. de luz, com a Fuller Brush, com máquinas receptoras de mensagens telegráficas e com o baixo ventre do Texas e suas mulheres malucas com cicatrizes que não irão desaparecer que choram e te fodem, te abandonam, escrevem cartas familiares todo natal, apesar de você ser agora um estranho, não via te deixar esquecer, Bruegel, as moscas, o Plymouth ’57 lá fora defronte à sua janela, a perda e o terror, a tristeza e o fracasso, o teatro, a grosseria, todas as nossas vidas desmoronando, se reerguendo, fingindo que tá tudo bem, arreganhando os dentes, soluçando. nós limpamos os nossos cuzinhos e os da outra espécie.”
Passagem 3:
“um intelectual é um homem que diz uma coisa simples de uma maneira difícil; um artista é um homem que diz uma coisa difícil de uma maneira simples.”